Frank Zappa foi um gênio absoluto da música, isso sabemos. E um dos maiores acontecimentos que ajudaram a alavancar sua carreira foi o lançamento deste clássico que hoje completa 55 anos do seu lançamento, claro que estou falando sobre uma verdadeira obra prima chamada de “We’re Only In It For The Money”! Vamos trocar uma ideia sobre ele e saber o motivo de ser tão amado pelos fãs!

Já falamos diversas vezes por aqui o quão marcante foi para o Rock daquela segunda metade da década de 60, a onda do psicodelismo no Reino Unido, até as bandas de Rock caíram de cabeça no estilo e souberam adptar o movimento com excelência em suas composições. O Frank Zappa com os Mothers Of Invention sem dúvida, eram a banda certa para deslanchar e fazer um disco perfeito.
E foi exatamente isso o que aconteceu, eles vinham de um disco razoável na minha opinião chamado “Absolutely Free” de 1967. Um bom disco mas que estava longe de se configurar como um clássico, mas em 1968, com maiores referências e experiências, a banda de Frank Zappa entrou em processo de composição para seu mais novo disco, que viria a ser o magistral “We’re Only in It for the Money”. Esse disco seria muito mais inspirado, áspero, seria uma sátira ao movimento Flower Power e aos Hippies e veríamos isso até na paródia da capa, uma versão perturbardora e corajosa do disco “Sgt. Peppers” dos Beatles.
O disco é um dos primeiros em ter a preocupação de suas faixas todas emendadas entre si, seguindo como uma história maluca e psicodélica do início ao fim. Uma experiência quase que transformadora! É muito difícil destacar faixas de um disco que é um destaque só, pensar nele é pensar numa coisa só, uma obra fechada, com uma música só. Daqueles trabalhos onde você realmente se vê obrigado em experienciar por completo.
Eu vejo o disco “We’re Only in It for the Money”, como um verdadeiro expoente do movimento psicodélico, provavelmente um dos meus favoritos da época e até um dos favoritos da vida, a vibe é incrível, uma verdadeira viajem, intrigante e genial. Com certeza é um trabalho obrigatório, nem que ao menos para se ouvir uma vez na vida! Fica a grande homenagem!
