Com uma das carreiras solo mais bem sucedidas do Rock, o Rod Stewart é um verdadeiro exemplo de como administrar a carreira, goste-se ou não. Falando um pouco sobre os seus principais discos, logo nos vem à mente o ”Every Picture Tells a Story”, que hoje completa-se exatos 50 anos de seu lançamento!
Lembrando que enquanto gravava seus últimos e grandiosos discos com o Faces no início de 1970, Rod deu início em sua carreira solo. Os dois primeiros discos ”An Old Raincoat Won’t Ever Let You Down” e ”Gasoline Alley” não trazem nenhum clássico ou grande momento de inspiração, mas de fato nos mostram uma crescente e amadurecimento dentro da sonoridade que Rod gostaria que sua música soasse.
Desta vez, a parada seria diferente. As composições seriam bem mais inspiradas e um maior refinamento na produção e composições em geral, o Folk Rock estaria muito presente e Rod estaria cantando muito bem como sempre. Alguns clássicos sairiam daqui.
Com Ron Wood na guitarra, o disco é praticamente um novo lançamento do Faces, tanto na sonoridade quanto no estilo das composições, o disco se assemelha bastante ao ”A Nod is As Good as a Wink…” de mesmo ano. Só que neste disco do Rod, apesar de muito Rock, ele também apresenta uma grande fatia de Folk em seu decorrer.
Dos destaques do disco, ele já abre com a faixa título ”Every Picture Tells A Story”, uma faixa bem enérgica, com Rod praticamente em seu auge vocal, é maravilhosa. ”Maggie May” talvez seja o maior sucesso da carreira de Rod Stewart, uma balada folk bem emocionante e grandiosa, daquela que converte qualquer um à música de Rod. A música mais sensível do disco é ”Mandolin Wind”, uma das melhores composições de sua carreira.
”Every Picture Tells A Story” é um dos discos mais bem aclamados do ano de 1971. Normalmente é o primeiro quando se fala em Rod e sua carreira solo, sem dúvida alguma é o disco a ser conhecido dele, jamais seria o único obrigatório. Mas é um grande começo, fica a nossa homenagem e recomendação!
Entre Acordes 