30 anos de “Rage Against The Machine”: A raivosa estreia do Rage Against The Machine.

É difícil elencar uma banda mais visceral que o Rage Against The Machine, com muita personalidade e força, eles surgiram numa época excelente para desenvolver a sonoridade que consagrou sua carreira. Hoje comemoramos os incríveis 30 anos do disco de estreia deles, o autonitulado “Rage Against The Machine”!

Lançado em 1992, o disco de estreia do Rage Against The Machine é um dos mais potentes e bem produzidos da década de 90, o que é bacana levando em conta essa sonoridade furiosa que a banda carrega desde a primeira composição, a banda era formada por Zack de la Rocha nos vocais, Tom morello na guitarra, Tim Commerford no baixo e Brad Wilk na bateria.

Com ideais revolcionários e extremamente politizados, eles conseguiram passar através de suas composições, todo esse sentimento exalado pela voz raivosa de Zack que caminha muito bem ao lado dos riffs grandiosos e empolgantes de Tom Morello, que é um dos ídolos particulares meus. Apesar de eu não ser muito fã dos conceitos trazidos no disco, a musicalidade é muito intensa e acaba sendo muito envolvente, e temos que admitir, neste disco de estreia essa intesidade está mais do que consolidada.

A capa também é das mais polêmicas, leva a icônica foto de Thích Quảng Đức que ateou fogo em seu próprio corpo como forma de protesto, coisa que tem tudo haver com a temática e conceito que o grupo imprimiu em suas composições. E falando um pouca mais sobre elas, tenho comigo três grandes destaques, as três primeiras do disco. Começando por “Bombtrack”, uma faixa que tem todos os requisitos da banda, Riff icônico de Tom e a potência característica da banda, uma das melhores. Já o maior destaque do disco, não pode deixar de ser “Killing In The Name”, uma das melhores composições da década de 90, pedrada nos ouvidos, eu imagino a força que essa música deve ganhar ao vivo. E também não posso deixar de citar “Take the Power Back”, que carrega uma linha de baixo insana!

De considerações finais, o autointulado disco de estreia do Rage Against The Machine foi o melhor início possível para a banda. Um trabalho praticamente perfeito, sem excessos, forte e com alguns clássicos da década de 90. Fica como homenagem nos 30 anos de seu lançamento!


Autor: Neto Rocha

25 anos, e grande entusiasta de uma das coisas mais poderosas inventadas pelo homem, a música.