A virada dos anos 90 para os 2000 chama muita minha atenção pela fusão de estilos e experimentações, principalmente quando falamos de Rock N’ Roll. E em 2000 surgia uma banda que encabeçaria o chamado Nu Metal com maestria e faria muito bem toda essa fusão de estilos, o Linkin Park.
A banda californiana era formada por Chester Bennington (vocal), Mike Shinoda (rap/teclado/guitarra), Brad Delson (guitarra), Joe Hahn (DJ/samples), Rob Bourdon (bateria) e Dave “Phoenix” Farrell (baixo), embora as gravações tenham sido feitas por Ian Hornbeck e Scott Koziol. Com esse time, a banda chegou pronta para lançar seu maravilhoso e agressivo disco de estreia, o Hybrid Theory.
É difícil falar o que mais chama a atenção neste disco, de cara podemos observar uma fusão de metal, rap, uma parte eletrônica muito presente, refrões melódicos mas carregados com agressividade pelo grande Chester Bennington que prova logo em sua estreia ser um dos maiores vocalistas da história do Rock.
Falando um pouco sobre as músicas, destaco a abertura “Papercut”, um ataque inesperado sem precedentes, rápida e marcante. “One Step Closer” segue a mesma linha, um dos maiores sucessos. “Crawling” é minha favorita de toda a carreira, letra introspectiva, pesada e tirada da alma, talvez seja a faixa que mais represente o poder vocal de Chester. Também destaco “By Myself”, um porradão muito bacana. E é claro que não podemos deixar de falar de “In The End”, o maior hit do disco, sem maiores comentários, clássico absoluto.
“Hybrid Theory” define o som da banda. É um sucesso indiscutível, até hoje é o disco mais vendido da carreira. É um verdadeiro marco na história do Rock, autoral, com muita alma e sem dúvida eternizou essa que representa uma geração, o Linkin Park.

