A sucinta e maravilhosa discografia do Dire Straits conta com discos redondos e diversos hits que definitivamente marcam a história do Rock desenvolvendo um gênero quase que único. Apesar de carregarem um identidade própria, seus discos mudaram e evoluíram com o tempo, o trabalho de transição da banda está completando 40 anos nessa semana, abram alas para ”Making Movies”!
A banda vinha de um bom momento, em 1978 haviam estreado com o excepcional autointitulado disco de estreia e no ano seguinte registraram outro belo trabalho, ”Communique”. Dois ótimos discos mas a banda ainda não se via satisfeita sonoramente, eles buscavam uma maior sofisticação e músicas mais radiofônicas, pensando nisso, eles foram atrás do tecladista da E-Street Band, Roy Bittan e entraram em estúdio para a gravação do seu terceiro disco, que seria batizado como ”Making Movies”.
O disco abre com ”Tunnel Of Love”, uma faixa simplesmente perfeita, que já deixa claro que a orientação sonora da banda está em transição, com teclados e uma maior produção, uma música épica, com solos de guitarra fantásticos, muito emocionante, grande abertura. ”Romeo And Juliet”, também um grande destaque, foi um single de sucesso do disco, também uma faixa que vai crescendo aos poucos com cara de balada mas ao mesmo tempo traz uma bela força.
Além do cuidado na produção das músicas, a banda investiu muito em videoclipes e marketing mais pesado para promover o disco, o que fez do lançamento desse lançamento, um verdadeiro acontecimento junto à musicalidade épica, resultando num grande acerto.
O disco teve um ótimo desempenho comercial pegando posições altas nas paradas em diversos países e deu carta branca para a banda investir ainda mais em composições épicas e radiofônicas. Com certeza é um dos grandes lançamentos do ano de 1980 e para quem só conhece ”Sultans Of Swing” e ”Walk Of Life” eu recomendo que ouça esse disco com urgência e atenção. Fica a nossa homenagem e recomendação, nos 40 anos de ”Making Movies”!