45 anos de ”Rocks”: Um disco perfeito do Aerosmith.

Passando aqui mais uma vez para levantar a moral do Aerosmith no Brasil, não há momento mais oportuno do que falar de um de seus maiores clássicos que está completando exatos 45 anos hoje, o grandessíssimo ”Rocks”! Vamos falar um pouco sobre o contexto em que ele foi lançado e ver se esse é o melhor trabalho da banda!

Os anos 70 da discografia do Aerosmith é quase perfeito, a banda emendou uma maravilhosa sequência de discos e eternizou diversos clássicos do Hard Rock. No ano de 1975, eles haviam lançado o ”Toys In The Attic”, que pra mim é o melhor disco da carreira da banda, o definitivo de sua sonoridade.

Após esse lançamento, a banda sedimentou de vez sua base de fãs e iniciou uma grande turnê de divulgação. Já com o público ”ganho”, a banda aproveitou seu grande momento criativo para iniciar as gravações de seu quarto disco de estúdio, o grande ”Rocks”.

Aqui a diferença para seu anterior seria bem sutil, eu sinto uma crueza instrumental um pouco mais proeminente, mas que não muda o conceito sonoro que eles vinham seguindo, muito pelo contrário, eles seguem numa linha perfeita. Nos bastidores, o uso de drogas estava mais evidente do que nunca mas para a nossa surpresa (ou não), suas perfomances e composições não foram afetadas negativamente.

Dos destaques do disco, vamos falar logo de ”Back In The Saddle”, uma grande composição com um trabalho de guitarra genial de Joe Perry, que estava experimentado seu auge criativo nesse período, como curiosidade, o som de chicote é verdadeiro e foi feito por Steven Tyler. ”Last Child” é outro grande clássico da banda e conta com uma grande perfomance vocal de Tyler, grande música! ”Combination” é uma pedrada de rock n roll bem subestimada pelos não fãs da banda, outro grande momento. ”Nobody’s Fault” é outro momento de destaque do disco que não pode deixar de ser citada em hipótese alguma.

Para muitos pode parecer exagero, mas ”Rocks” é um dos discos mais influentes da história do Rock, influenciou muitas bandas como o Nirvana, o Guns N’ Roses e mais muita gente boa que veio nos anos seguintes ao lançamento. É um disco primoroso que consolidou a banda num patamar do alto escalão do gênero. Fica a nossa homenagem!

Autor: Neto Rocha

26 anos, e grande entusiasta de uma das coisas mais poderosas inventadas pelo homem, a música.

10 pensamentos

  1. Na minha opinião, um disco inferior ao Toys in the Attic, por um ou talvez dois níveis abaixo do antecessor, o que me dá a impressão de que falta alguma coisa para ser 100% completo. As faixas mais fracas de Rocks para mim são “Combination” (escrita e cantada por Tyler e Perry inteiramente em dueto) e “Home Tonight” (balada horrorosa que encerra o disco). Aqui também em Rocks o sinal de que o abuso excessivo de drogas por parte dos membros do Aerosmith cobraria seu preço pouco tempo depois…

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      1. Pois é, patrão… Demorei mas voltei! Espero ter sido sensato em minhas opiniões sobre o disco analisado neste post. Abração para você também!

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