
15 anos de “It’s Time” de Michael Bublé.
E se alguém tivesse a vontade de cantar como Sinatra, mesmo tendo menos idade que o Frank Sinatra teve de carreira?
O “Entre Acordes” abre as cortinas hoje para quebrar o tabu com os roqueiros e metaleiros de plantão, e falar de Michael Bublé. O jovem de 30 anos lançou seu álbum “Its Time” que chegou às paradas com uma elegância e um saudosismo suave, e com sua assinatura marcante. O curioso é que na época, o mundo não queria e nem achava que precisava desse tipo de música. Só que Michael Bublé é o tipo de caso que ajuda a fortalecer os mitos da música. Primeiro, ele abre um debate entre os puritanos e novatos na música, e depois, ele traz uma curiosidade junto da sua qualidade que é inegável.

Quando você romper o preconceito e ouvir “Its Time”, não vai poder negar que “o rapaz tem talento”. Claro que não é nenhum gênio ou fenômeno, só que ele soube se fazer necessário, além de ser uma porta de entrada para cantores como Frank Sinatra, Tony Bennett, Dean Martin e Nat King Cole. Longe de ser descartável, Michael Bublé tem canções e versões de Beatles (“Can’t Buy Me Love”), Stevie Wonder (“You and I”) e “I’ve Got You Under My Skin” de Cole Porter. Eu deixo como dica os dois hits do álbum: “Feeling Good” e “Quando, Quando, Quando” (dueto com Nelly Furtado). Mr. Bublé simplesmente fez um disco redondo e explodiu como o namoradinho dos fãs de romantismo e quem gosta de boa música.
Michael Bublé traz elegância e romantismo com uma roupagem bem menos cafona que se parece. Faça essa experiência e nos conte!