Chicago II – A Encantadora “orquestra” do Rock

 A banda assumiu definitivamente o nome Chicago, antes conhecida por “The Chicago Transit Authority”  e agora somente “Chicago”. O álbum leva somente o novo nome da banda Chicago, mas, ficou conhecido como Chicago II. O álbum foi lançado em 1970, e posso garantir que esse ano não era para principiantes. Na verdade, os anos 70s como um todo não foi para principiantes. Aconteceu uma espécie de “Big Bang” da música. Essa década foi tão criativa para música que até o Brasil entrou nessa. Basta fazer um levantamento dos maiores álbuns da história do país e vera quanta coisa boa saiu dos anos 70s. Para deixar a coisa mais pesada, quero dizer que isso tudo aconteceu sem Elvis, Beatles (já estavam separados), Jim Morrison e Hendrix que morreram no começo da década.

Apesar disso tudo, vemos uma banda completamente focada e pesada, com um álbum duplo pronto para explodir. A banda que foi colocada à prova em seu segundo álbum, já que se sentia mais confiante quando tocava ao vivo. Criaram uma sintonia maravilhosa no estúdio e uma harmonia que faz a mistura do Jazz com o Rock nervoso que começaria a ser ditado nos próximos anos, serem elementos perfeitos para o álbum. O que a critica chamou de “ousadia sonora” é claramente encarado como pioneirismo para alguns da época. Sabemos que não é fácil ter o termômetro certo para mesclar dois gêneros tão marcados por seus estilos e forma de agradar o publico.  

Como falei antes, estamos em 1970, à coisa o tal “Big Bang” estava começando. Quando você da o “play” nesse álbum se sente voltando no tempo. E incrivelmente levado para o seu ano de lançamento. E consegue ouvir, elementos do movimento “soul” e coisas do gênero como rock e jazz. No embalo da rítmica e elegante, “Make Me Smile” você sente uma mudança para o primeiro álbum. Não foi somente o novo logo inspirado na Coca-Cola que mudou. O som estava totalmente preciso e agradável. Como falei no inicio, para lançar um álbum duplo para aquela época não era somente tendência para algumas bandas. Era um grande desafio. E sentimos perfeitamente essa garantia sonora a cada faixa do álbum. A balada “Colour My World” que fez muitos casais dançar pelos bailes da vida, uma canção suave. E as A.M Mourning e P.M Mourning marcadas por flautas e elementos sonoros que flertam com uma suposto “orquestra” ou elementos do que seriam do progressivo.

O álbum Chicago II colocou a banda em quarto lugar nas paradas de sucesso, não demorou a entrar na lista dos cincos mais tocados nos Estados Unidos e Reino Unido. A guitarra de Terry Kath esta simplesmente perfeita e com uma agressividade elegante na medida certa para casar com o vocal marcante de Peter Cetera no single “25 or 6 to 4”. O álbum é um convite certo para os fãs de Jazz e rock da década de 70. Temos aqui uma orquestra disfarçada de banda rock/jazz, você vai colocar esse álbum e vai ser envolvido por uma sonoridade de tamanha qualidade. Posso te garantir que o maior incômodo desse álbum está quando ele acaba. Chicago II está aprovado e recomentado para um consumo em grandes quantidades. Volte aqui para pedir mais doses.

Autor: lusquinhos87

Eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer. Pra poder me livrar do prático efeito. Das tuas frases feitas, das tuas noites perfeitas

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