“Espero morrer antes de ficar velho”. 54 anos depois, essa frase soa curiosamente atual para o Who. É claro, Pete Townshend e Roger Daltrey já têm seus mais de 70 anos, mas há um espírito jovial e Rock ‘N’ Roll nato, presente nas sempre apoteóticas apresentações ao vivo, e que agora os leva a, após mais de dez anos, retornar com um novo disco, o recém-lançado “WHO”.

Como a capa, uma colagem cheia de referências ao passado, ao presente, e por que não, ao futuro da banda sugere, o Who não veio reinventar a roda, e seu som continua calcado no bom e velho Rock ‘N’ Roll, embora mais polido e com um instrumental contido, mas eficiente, de Zak Starkey e Pino Palladino (além de outros músicos convidados), em contraste (e soando quase um tributo) aos tempos de Moon-Entwistle.
O início acachapante com os sintetizadores de “All This Music Must Fade”, com sua letra divertidíssima sobre plágios musicais, já nos chama atenção para um ponto-chave do álbum, como Roger Daltrey está cantando de maneira INCRÍVEL, com um toque de experiência adquirida com os anos que enche nossos ouvidos.
O Blues-Rock cadenciado de “Ball And Chain” e a deliciosamente harmoniosa “I Don’t Wanna Get Wise” são alguns dos grandes destaques do disco, com Townshend escancarando seus pensamentos sobre a inevitável “velhice”.
Até em momentos descaradamente nostálgicos, como o clima sinfônico à la Quadrophenia de “Hero Ground Zero”, ou a crescente que desemboca na porradaria de “Rockin’ In Rage”, o frescor é apaixonante.

As baladas marcam presença na pérola Soul sofisticada de “I’ll Be Back”, a marca-registrada dos sintetizadores de “Beads On One String”, ou até o inesperado quase Country Contemporâneo de “Break The News”, onde Daltrey expressa uma vulnerabilidade poucas vezes vista.
Algumas canções, entretanto, soam pouco inspiradas, especialmente na reta final do disco. O confuso tempero latino de “She Rocked My World”, o lado-b (compreensivelmente) recusado nos anos 60 “Nothing To Prove”, ou a tentativa de um clima mais Folk de “Danny And My Ponies” acabam dando ao disco um encerramento morno.
Acima de tudo, “WHO” é um disco extremamente honesto. Não é uma obra-prima, muito menos revolucionário, mas é um grito de “Ainda estamos aqui!” de uma das maiores bandas desse planeta, que serve de exemplo para os grandes “dinossauros” do Rock que ainda estão na ativa!

Cristaculos kellis.
Riam cara .
Bater na cara.
Chute no pênis.
CurtirCurtir
Cristaculos kellis.
Riam da cara.
Bater na cara.
Chute no pênis
CurtirCurtir
Ninguém sabe fala no nome.
Difícil complicado.
Apelido Cris.
Cristaculos kellis.
CurtirCurtir
Ninguém sabe fala no nome.
Difícil . Complicado.
Apelido Cris.
Cristaculos kellis.
CurtirCurtir