Existem músicas que saem apenas da esfera musical e ultrapassam barreiras, viram quase que entidades e são tão marcantes que às vezes a banalizamos depois de tanto escutarmos. É o que dá pra se dizer sobre BACK IN BLACK, do AC/DC. Se levarmos em conta o contexto da época, seria praticamente impossível imaginar que após a tragédia pela qual passou a banda eles conseguiriam lançar algo deste quilate.
Após a morte de Bon Scott no início de 1980, muito se falou sobre o fim da banda, e isso foi realmente cogitado pelos integrantes. O que os fez não tomar esta infame decisão foi justamente manter vivo o legado de Bon, o qual ele não gostaria de ver seus amigos desistirem da banda por conta de sua morte.
Para tanto, após várias audições de vocalistas, eles recorrem a um cara de uma banda chamada Geordie, que excursionara com eles na turnê do Powerage, trata-se de Brian Johnson. E o que antes parecia ser o fim da linha deu apenas o ponta pé inicial para o sucesso absoluto do AC/DC, já que Back In Black alcançou vendas estratosféricas, estando no TOP 3 de discos mais vendidos da história.
Só o riff inicial já é reconhecido à distância. Eles compuseram essa melodia para simbolizar a volta por cima (Back in Black pode ser traduzido como De Volta do Luto). O álbum se revelou um grande tributo a Scott , começando pela capa negra. A parte da letra que diz: “esqueça o carro fúnebre, porque eu nunca morri”, significa que Scott viverá para sempre através de sua música, e que seu legado sempre estará intacto.
Back In Black se tornou uma das músicas mais poderosas de todos os tempos, agradando até mesmo quem não é exatamente um fã de Rock, mas sua energia, seu alto astral e sua simplicidade a fazem única, do tipo que só aparece uma em décadas. HEEEEEY HEEEEEYYY HEEEEEEY HEY, ‘CAUSE I’M BACK IN BLACK… YES, I’M BACK IN BLACK!!!
A text by @lukaspiloto7twister