30 Anos do retorno ao ápice do Aerosmith

Os anos 80 foram uma década complicada para o Aerosmith. Os anos de Sexo, Drogas e Rock ‘N’ Roll cobraram seu preço, e a banda se viu no “ostracismo”. A partir do bom “Permanent Vacation” (1987), eles voltaram a obter sucesso comercial. Mas foi com “Pump” (1989) que eles selaram essa volta ao topo, um disco estrondoso, que hoje completa 30 anos.

O álbum é aquilo que tanto nos faz amar o Aerosmith. Hard Rock “pegado”, cheio de grandes riffs. Essa potência já nos arrebata logo de cara, com a porrada “Young Lust”. Praticamente um Heavy Metal, onde a bateria pulsante (destaque para a produção de Bruce Fairbairn!) de Joey Kramer conduz a selvageria.

A porradaria é onipresente, com petardos como “F.I.N.E.”, o grande sucesso “Love In An Elevator” (que riff de Joe Perry!) e “Voodoo Medicine Man”. A adição de teclados proporciona camadas interessantes ao disco, mesmo nas faixas mais Rock ‘N’ Roll.

Muito por conta desse elemento, surgem aqui algumas das músicas mais únicas da banda , como a fantástica “Janie’s Got A Gun”, um grande clássico. E é claro que o Blues/Boogie não foi esquecido, figurando em “My Girl” e “Don’t Get Mad, Get Even”, território onde a banda demonstra um domínio invejável.

Mas, por último e não menos importante, temos a grande balada, para cantar a plenos pulmões, com lágrimas nos olhos e calor no coração. E aqui, é o caso da maravilhosa “What It Takes”, onde Steven Tyler derrete até os corações de pedra, num de seus momentos mais inspirados.

“Pump” é, definitivamente, o retorno do Aerosmith ao posto de uma das maiores bandas da história do Rock. Com todos os elementos que os consagraram, mas soando moderno, é um de seus grandes discos. E, uma dica, esse álbum monstruoso merece ser ouvido ALTO!

Autor: Caio Braguin

16 anos, baterista, aficionado por música (e todas as formas de arte) desde o berço. Música é minha vida!

4 pensamentos

  1. Para mim, este foi o último disco realmente bom do Aerosmith. Não consigo gostar de tudo que o grupo fez de Get a Grip (1993) pra frente… Me desculpem a sinceridade, mas o agora trintão Pump foi na minha opinião o “canto de cisne” de Steven Tyler e seus amigos…

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