50 anos de ”Santana”: O rock ganhava um “rugido” com um novo idioma.

Hoje o “Entre Acordes” te convida a experienciar os 50 anos dessa maravilhosa estreia, o primeiro álbum da banda “Santana”, antes chamada de “Santana Blues Band”.

Santana estudio

O disco homônimo mostra um som vindo de influências da música latina, algo totalmente novo para a cena do rock. A bateria de Michael Shrieve tocando um Funky misturado com as percussões do ritmo latino conga e timbais da dupla Jose “Chepito” Areas e Michael Carabello tomam vida com o baixo pulsante de David Brown, sendo orquestrado por Gregg Rolie e seu órgão Hammond. Essa orquestra latina psicodélica recebia as frases da guitarra marcante de Carlos Santana dando uma marca única para o disco.

O álbum teve uma oportunidade que muitas bandas não tiveram em suas turnês de estreia, tocar no lendário “Festival de Woodstock”. Isso mesmo, não bastava estrear com um som novo com hits como “Waiting”, ”Evil Ways”, ”Jingo” e particularmente “Soul Sacrifice” dentre as outras cinco faixas incríveis do disco. A banda realizou também um show histórico em “Woodstock”, Carlos Santana relata um dos segredos do desempenho em alto nível daquele dia. Ele conta que tomou “LSD” antes do show, para ficar em uma “vibe” boa para tocar. Já que sua apresentação estava marcada para mais tarde. O que a banda não sabia é que, o show foi antecipado e quando Carlos Santana estava no auge de sua “onda” subiu ao palco. E, enquanto tocava ele via a “cabeça de uma cobra” no braço de sua guitarra, e por isso fazia aquelas caras com medo de ser atacado.

entre acordes

Quem ganhou foi todo publico daquele dia que conheceu com prazer a banda “Santana” e toda “voz” da guitarra de Carlos Santana, o órgão de Gregg Rolie em solos percussivo e os grooves instrumentais irresistíveis que aconteceu em músicas como “Waiting”e o solo de bateria de Michael Shrieve em “Soul Sacrifice”. Foi assim que o rock ganhou um novo idioma com um molho apimentado de um mexicano e sua banda.

A capa do disco que tinha um leão serviu de analogia para o “rugido” do inicio de uma nova “grife” para o rock. As influencias de jazz, blues, soul e rock de uma forma bem original e com a psicodélia como tempero, fez com que, “Santana” o disco tivesse vôos mais altos. O novo idioma que o rock ganhava não parou por ai, deixou ainda sua marca em uma bela trilogia lançou mais outros dois discos “Abraxas” de 1970 e “Santana III” de 1971, depois a banda sofreu mudanças da qual Gregg Rolie saiu para formar a banda “Journey”, outros integrantes também sairam, mas, esse é um papo para outra hora. Essa formação entrou para Hall da Fama do Rock N’ Roll em 1998, chamados de “fusion rock latino” entre outros nomes como uma banda de “rock psicodélico”.

O guitarrista Carlos Santana continuou a tocar como líder da banda e pegou seu lugar na selva do rock, “rugindo” tão alto como os grandes nomes da historia do gênero, assim como sugere a capa do disco. Certamente “Santana” está na lista dos grandes álbuns da música e apostando no seu bom gosto, tenho certeza que estará na sua lista a partir de hoje!!

Santana Album

 

Autor: lusquinhos87

Eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer. Pra poder me livrar do prático efeito. Das tuas frases feitas, das tuas noites perfeitas

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