Os 45 anos da estreia do Bad Company

Em 1974, um grande supergrupo lançava seu disco de estreia. Se trata do Bad Company, formado por, simplesmente: Paul Rodgers nos vocais e Simon Kirke na bateria (ex-Free), Boz Burrell no baixo (ex-King Crimson) e Mick Ralphs na guitarra (ex-Mott The Hoople). O disco (lançado pela Swan Song, gravadora do Led Zeppelin) foi um tremendo sucesso, e solidificou ainda mais a figura icônica de Paul Rodgers no olimpo do Rock.

A banda em ação nos anos 1970, a epítome do Rock Setentista

A primeira faixa, “Can’t Get Enough” já é um dos grandes clássicos do Bad Company. Com uma sonoridade “Boogie”, sintetizando bem a essência da banda, vocais poderosos, riffs e solos de guitarra e uma “cozinha ” sólida e pulsante.

Esse clima Rock ‘N’ Roll, sem muitos rodeios, continua em “Rock Steady”, com um riff extremamente marcante, e a voz de Rodgers, como sempre, fantástica e cheia de “soul”.

O ritmo acelerado do álbum é quebrado com a balada “Ready For love” (originalmente do Mott The Hoople), que, mesmo sendo mais lenta, ainda possui uma pegada Rock ‘N’ Roll, que permeia todo o disco, além de muito groove, seguida de “Don’t Let Me Down” (extremamente “bluesy”).

Por falar em Blues, “The Way I Choose” mostra muito bem essa faceta da banda, com uma estrutura muito comum no estilo, além da linda inclusão de saxofones na canção.

A última parte do álbum, com a sólida “Movin’ On” e a belíssima balada “Seagull”, representa, ao meu ver, a dualidade que define a sonoridade da banda. Um poderoso Hard Rock, que deixa espaço para as baladas mais calmas (essa última, com elementos característicos do Folk).

Esse é um dos discos mais icônicos do Rock da década de 70 (inclusive por sua capa, que até hoje estampa muitas camisetas por aí). Ele representa tudo aquilo que esperamos ouvir em um disco de Rock ‘N’ Roll desse período, peso nas guitarras, grooves pulsantes, mas, ao mesmo tempo, belas e climáticas baladas. Aqui os (maravilhosos) “excessos” do Free foram cortados, é um álbum de Rock nu e cru. Com certeza, é um grande clássico!

Autor: Caio Braguin

16 anos, baterista, aficionado por música (e todas as formas de arte) desde o berço. Música é minha vida!

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